À INESquecível Feminis Ferventis,
Aos 14 anos estamos apenas no início da adolescência. Somos, portanto, adolescentes com tudo o que de bom e de mau reúne a palavra. Temos, se a idade não me atraiçoa a memória, um leque infinito de sonhos que pensamos ser exequíveis haja o que houver ou venha quem vier. É a idade dos sonhos, da renovação de sonhos para os próximos 14, 15, 20 anos!
É este espírito “adolescente”, ingénuo e talvez um pouco mais consciente (mas não muito!), que não podemos deixar de “cultivar” nos anos que se avizinham.
Um espírito com direito à irreverência, à criatividade, à originalidade, à crítica construtiva, à humildade e, acima de tudo, ao companheirismo do “um por todos e todos por um” que caracteriza, afinal, o inexperiente adolescente de hoje que amanhã tornar-se-á adulto.
Aos 14 anos somos ainda pequeninas mas temos, também, a consciência que na nossa pequenez, somos grandes. Grandes na humildade e no querer fazer mais e melhor. Grandes na simpatia de receber e ao ser recebidas. Grandes na adversidade dos pequenos maus momentos e na partilha dos bons e Inesquecíveis.
“Oh Feminis Ferventis
A ti amo com paixão.
Contigo nunca estarei só
Levar-te-ei no meu coração”
terça-feira, 17 de abril de 2007
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Sobre a Despedida
Aos que já vi partir...
Disse em 2004 o então candidato às Presidenciais nos Estados Unidos, John Kerry, num programa de televisão, que devido ao facto de os seus pais estarem constantemente a mudar de cidade durante a sua adolescência, ele já estava imune à despedida.
De certa forma concordo com John Kerry. Depois de nos habituarmos à despedida, seja porque partem aqueles que amamos, seja porque somos nós a procurar outros "poisos" e outras oportunidades, acabamos por adquirir alguma imunidade perante essa situação de perda.
Mais cedo ou mais tarde ela [a despedida] acontece!
Em diferentes momentos das nossas vidas conhecemos pessoas que, por um ou outro motivo, desempenham nela um papel fundamental.
Com um sorriso sincero, um mimo terno, um alerta consciente e racional, uma palavra amiga, uma noite de copos, um jantar mais “regado” ou uma peripécia para mais tarde recordar, elas – essas pessoas – entram no nosso mundo e, de certa forma, mudam-no!
Nesses casos a despedida, mais do que dolorosa, é ingrata. O pesar daqueles que voluntária ou involuntariamente partem é substancialmente diferente dos que, sem opção, têm de ficar.
No pensamento fica, e isso ninguém nos pode tirar, o deleite das doces memórias e o desejo de um novo reencontro.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
"Quanto mais me bates...
....mais gosto de ti" diz a sabedoria popular.
O amor é realmente um sentimento estranho. Estranho e, acrescento, intemporal nos seus efeitos “primários”.
Se existem dúvidas sobre isso, veja-se um excerto do Dom João de Moliére de 1665 no qual Pierrot se queixa que Carlota, sua noiva, não lhe dá a atenção suficiente e conclui que ela não gosta dele:
«Carlota: E eu não gosto como deve de ser?
Pierrot: Não, quando se gosta, a gente vê e faz-se sempre umas momices às pessoas que gostamos cá do coração. Olha a Tomassa, como anda toda tontinha pelo seu Robim, anda sempre em volta dele a reliá-lo, nunca o deixa em paz. Sempre que passa por ele, prega-lhe a sua partida ou chega-le um sopapo. E no outro dia que ele se ia a sentar num banco, foi-lo tirar e ele caiu no chão ao comprido. Raios! Assim é que se quer bem (…)»
Simplesmente e deliciosamente actual!
Feliz Dia dos Namorados!
O amor é realmente um sentimento estranho. Estranho e, acrescento, intemporal nos seus efeitos “primários”.
Se existem dúvidas sobre isso, veja-se um excerto do Dom João de Moliére de 1665 no qual Pierrot se queixa que Carlota, sua noiva, não lhe dá a atenção suficiente e conclui que ela não gosta dele:
«Carlota: E eu não gosto como deve de ser?
Pierrot: Não, quando se gosta, a gente vê e faz-se sempre umas momices às pessoas que gostamos cá do coração. Olha a Tomassa, como anda toda tontinha pelo seu Robim, anda sempre em volta dele a reliá-lo, nunca o deixa em paz. Sempre que passa por ele, prega-lhe a sua partida ou chega-le um sopapo. E no outro dia que ele se ia a sentar num banco, foi-lo tirar e ele caiu no chão ao comprido. Raios! Assim é que se quer bem (…)»
Simplesmente e deliciosamente actual!
Feliz Dia dos Namorados!
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