quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobre Covardia

O seu blogue está la lista dos Links Inesquecíveis e ele é o principal motivador de ter voltado a escrever de forma mais constante neste espaço.
Numa das visitas que costumo fazer ao Aquele Bagacinho, blogue que recomendo vivamente e cuja visita é quase obrigatória para quem gosta de ler boas histórias, deparei-me com um post que continha uma música que servia de "alerta" à(s) falsidade(s) que por aí circulam.
É sobre isso que escrevo hoje motivada pelo facto de, desde Julho, receber comentários insultuosos em relação à minha pessoa escondidos atrás de um confortável "anónimo".
A questão não se resume aos comentários insultuosos, assumo que até possam ser merecidos. Penso que o facto de serem dirigidos de forma gratuita e desprovidos de qualquer fundamentação lhes retira qualquer credibilidade e são reveladores de uma covardia tremenda.
Infelizmente, são muitos os "anónimos", com ou sem linguagem insultuosa, que nos rodeiam todos os dias.
Não me pretendo armar em moralista, não sou e tenho, como o leitor certamente terá, os meus telhados de vidro, mas parece-me que o insulto ocultado, dissimulado ou disfarçado não leva a lugar nenhum.
Bem, talvez até nos leve a algum lugar...
...lembro-me, neste preciso momento, de um texto que li sobre gestão de conflitos: na maioria das vezes, atacamos quem nos fez mal não com o objectivo de resolver o problema mas para sermos, momentaneamente, superiores a quem magoamos. Enfim, para experimentarmos o gosto da vingança. Espero, sinceramente, que esta alimente a frustração que parece sentir.
Suponho que as palavras deste suposto "anónimo" são reveladoras da sua inteligência mas, sendo eu uma mulher optimista, tenho a certeza que entenderá a mensagem.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sobre o meu happy place

Noutro post falei dela de forma superficial mas hoje apetece-me dedicar-lhe alguma atenção. Não sei se o leitor se reconhece nesta experiência mas há certos lugares que têm sobre nós um poder incrível de nos inspirar e fazer sentir bem. Cacela Velha é um desses lugares. A minha relação com Cacela Velha é puramente de circunstância mas quem se debruça num fim de tarde sobre o promontório, atraído pela singela Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, e tem como paisagem a Ria Formosa e o mar onde o verde e o azul das cores se confundem, não pode, nem consegue ficar indiferente. 

Há lugares assim. Há pessoas assim. Há momentos assim.