Ao FF, PL e ND, para nunca deixem de ser heróis dentro mas
principalmente fora das 4 linhas.
À JG pela companhia, discrição, generosidade e simpatia.
Já
aqui falei no meu gosto por desporto em geral e futebol em particular. Mais
recentemente escrevi sobre a minha experiência como espetadora de futsal e
consequente entusiasmo em relação à modalidade.
Descrevi
nesse texto a minha paixão futebolística, a minha incursão pelo mundo do
desporto e o entusiasmo que a ida ao jogo de futsal tinha despertado em mim.
Antes desses anos (com 13-17 anos) via a irmã mais velha da minha mãe, que na
altura vivia connosco, a ouvir o relato e a tirar a ficha técnica (cartões vermelhos,
amarelos, golos, faltas…) dos jogos do Sport Lisboa e Benfica, único clube pelo
qual se sofria lá em casa (e único pelo qual ainda sofremos!). Acho que lhe devo a ela o gosto em tenra idade
por esse desporto e por aquela que, nesses tempos, eu diria que seria a minha
profissão: jornalista desportiva. Não me lembro de querer ter sido aquelas
profissões que normalmente as crianças tendem a querer ser. Advogada, ingressão
na vida militar e jornalista desportiva encabeçavam as minhas preferências
profissionais.
Como
vim a tornar-me professora isso fica para outro momento mas a verdade é que
esta profissão tem-me dado a oportunidade, e o privilégio, de conhecer
adolescentes extraordinários. Nunca dou muita importância aos comentários
generalizados sobre os «adolescentes». No meu trabalho respeito-os, motivo-os,
incentivo-os, exijo deles, chateio-me com eles, ensino-os, educo-os, rio-me com
eles, partilho, entristeço-me e entusiasmo-me com as suas peculiares
características.
Por
vezes, embora comigo não aconteça de uma forma frequente, podemos acompanhar as
suas atividades extracurriculares e ver como atuam fora das quatro paredes da
sala de aula: como se intimidam ou exteriorizam os seus sentimentos em relação
a mim, como são responsáveis, esforçados (ainda mais!), cumpridores, dedicados
e ambiciosos. Consigo de tal forma interiorizar esse contexto externo à minha
profissão que muito depressa dou por mim a torcer por eles, a roer unhas e a
soltar um sonoro “Gooooolooo”
seguido de um aplauso. Dou por mim a sentir orgulho e a partilhá-lo também
desta forma.
A
eles, aos heróis deste dia: obrigada por me convidarem para os vossos jogos
sempre com enorme entusiasmo, por se sentarem perto de mim e me fazerem sentir “em
casa”, a vocês desejo que continuem a brilhar tanto fora das 4 linhas como
dentro delas.
A
outra estrelinha que hoje também esteve presente não joga futebol mas brilha
muito e faz os outros brilharem! A ela agradeço a conversa descontraída, a sua
simplicidade, amabilidade e espírito altruísta: uma futura (ainda mais do que
já é!) grande mulher!
P.s: Espero que eles tenham paciência para ler este texto até ao fim!!
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