terça-feira, 11 de maio de 2010

Sobre a "estupidez"

Nas últimas semanas tenho estado empenhada na realização de trabalhos para o Relatório de Estágio e, enquanto procurava conteúdos para a planificação que tinha que fazer para o 3ª ciclo do Ensino Básico, encontrei um texto, num manual do 7º ano, com o título "O Amor é uma estupidez". Numa altura em que o passeio pelo País das Maravilhas terminou e tendo-se vivido aí tantas histórias de amor, uns e, outros, prelúdio delas parece-me que a escolha do texto não poderia ser melhor. A mensagem é clara: acontece a todos!
"Tenho a certeza que o amor é uma estupidez. Torna as pessoas meio estúpidas e muda-lhes a maneira de ser e se calhar torna-as mais felizes, está bem, mas isso não muda nada e é claro que não torna inteligentes os que já são estúpidos. Quando vou na rua e vejo alguém com um sorriso parvo estampado na cara, penso: este fulano deve estar completamente apanhado da pinha, mas às vezes, quando estou em maré de indulgência, acrescento para mim: ou completamente apaixonado. Concordo que as declarações de guerra ainda são piores do que as declarações de amor, mas isso não impede que as de amor seja uma estupidez.
[...]
Quem tiver adivinhado que estou apaixonado e se considere muito esperto e inteligente [...] com certeza é imbecil, porque pode acontecer a qualquer um apaixonar-se e ninguém está a salvo. Eu, para não ir mais longe, apaixonei-me pela Sara sem querer, comecei a gostar dela sem querer [...]"
Martín Casariego Córdoba, E dizer-te uma estupidez qualquer, por exemplo, amo-te, trad. de Maria do Carmo Abreu, 2ª ed. Publ. Dom Quixote, 2000.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre os XXV anos

A Associação Académica da Universidade do Algarve em conjunto com a COSA (Comissão Organizadora da Semana Académica) estão de parabéns!
Há 25 anos que fazem com que um espaço da cidade de Faro (Muralhas, ex-Teatro das Figuras, Complexo Desportivo da Penha e Largo de São Francisco) se torne, durante 10 dias, num verdadeiro País das Maravilhas.
Desde quinta-feira, 29 de Abril, que a porta de entrada para o País das Maravilhas está aberta. Por lá já passaram os intemporais Xutos e Pontapés, Diego Miranda, Matt Caddies, Pete Tha Zouk, Rosinha e Anjos. Mas a festa só termina no próximo sábado e, até lá, ainda se poderá divertir ao som de Buraka Som Sistema, Daniela Mercury, Shaggy, Pedro Cazanova ou Gentleman, entre outros.
Independentemente de ter bilhete semanal, o que mais gosto desta semana é o verdadeiro convívio, a partilha e o espírito algo "aventureiro" com que a encaro. Os concertos são só a banda sonora para a conversa com X ou Y; mais um shot pago por T ou brinde feito por W. Assumo que já não a vivo como noutros tempos mas este ano o entusiasmo está lá (como há tempos que não via!) e não quero deixá-lo ir embora.
Avizinha-se uma semana de muito trabalho e, espero, diversão também! Com esforço, força de vontade e espírito de responsabilidade tudo se consegue...sempre foi assim, porque seria diferente agora?
No País das Maravilhas escrevem-se histórias de encantar...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sobre a Gala Pinheiríadas 2010

O Grande Auditório da Universidade do Algarve - Gambelas recebeu a 8ª edição da Gala das Pinheiríadas 2010. Esta Gala tem como objectivo mostrar às famílias o bom trabalho levado a cabo por alunos e professores nas diferentes provas que fizeram parte destas olimpíadas multi-disciplinares da Escola Secundária de Pinheiro e Rosa.
Os alunos, o seu trabalho e espírito de entrega foram as estrelas da noite e o orgulho dos que até lá se deslocaram esteve patente desde o seu início até ao final do espectáculo.
O palco do Grande Audiório, já meu velho conhecido de outras andanças, viu desfilar os vencedores de algumas das provas das Pinheiríadas 2010 e estes não decepcionaram. O público, entusiasmado, aplaudia a cada amigo ou turma conhecida e o clima era de festa. Só podia!
Para dar mais um encanto à dita noite, os professores abriram as "hostilidades" com uma coreografía, exaustivamente ensaiada, para a música I Gotta a feeling do grupo Black Eye Peas. Foi um momento INESquecível, posso asseverar ao leitor mais incrédulo.
Quem me conhece sabe que, participar numa actividade destas tem tudo a ver comigo e não me arrependo minímamente. Foi muito bom partilhar o palco com outros colegas tão "profissionais" quanto eu. Só assim, dando (ou tentando dar) o exemplo é que posso incentivar os meus alunos a não temerem o ridículo de uma possível situação mais constrangedora. Participei exactamente por isso, ou também por esse motivo!