Às vezes tenho a presunçosa ideia de que aos 30 anos já tenho alguma bagagem no que a vivências diz respeito. Penso, algumas vezes, que determinada experiência fez-me aprender e, por esse motivo, enriqueceu-me vivencialmente.
É curioso pensar nisto desta forma quando ainda hoje escrevi noutro lugar que o meu processo de aprendizagem era constante. É, pensará com toda a razão o leitor mais atento, uma incongruência. Daquelas incongruências que, em algum momento, fazem sentido. Daquelas que são difíceis de explicar.
Talvez neste momento esteja numa posição privilegiada para dizer que por muito que possamos viver, por muito intensas, adversas ou agradáveis possam ter sido as nossas experiências de vida, nunca aprendemos demasiado, nunca aprendemos tudo, numa prevemos as duas mil situações e combinação de situações que ainda podem acontecer connosco.
Eu, até há dois dias atrás, estava iludida pelo retrato colorido que costumo pintar do que me rodeia. Pela tolerância do ser-se o que se é e do ser-se como se é. Pelo respeito pelo trabalho de quem comigo partilha o mesmo espaço.
Eu, até há dois dias atrás, estava demasiado confiante nas experiências que tinha vivido e no quão importantes foram e nas imensas lições que retirei delas.
Eu hoje dei-me conta que não sei nada, não aprendi nada.
Ernesto Guevara de la Serna, no final da sua viagem pela América Latina diz qualquer coisa como: Eu já não sou eu, pelo menos não o eu que fui. Eu hoje acrescento Eu já não sou eu. Pelo menos não o eu que fui [ontem].
Parece que a viagem ainda agora começou!
É curioso pensar nisto desta forma quando ainda hoje escrevi noutro lugar que o meu processo de aprendizagem era constante. É, pensará com toda a razão o leitor mais atento, uma incongruência. Daquelas incongruências que, em algum momento, fazem sentido. Daquelas que são difíceis de explicar.
Talvez neste momento esteja numa posição privilegiada para dizer que por muito que possamos viver, por muito intensas, adversas ou agradáveis possam ter sido as nossas experiências de vida, nunca aprendemos demasiado, nunca aprendemos tudo, numa prevemos as duas mil situações e combinação de situações que ainda podem acontecer connosco.
Eu, até há dois dias atrás, estava iludida pelo retrato colorido que costumo pintar do que me rodeia. Pela tolerância do ser-se o que se é e do ser-se como se é. Pelo respeito pelo trabalho de quem comigo partilha o mesmo espaço.
Eu, até há dois dias atrás, estava demasiado confiante nas experiências que tinha vivido e no quão importantes foram e nas imensas lições que retirei delas.
Eu hoje dei-me conta que não sei nada, não aprendi nada.
Ernesto Guevara de la Serna, no final da sua viagem pela América Latina diz qualquer coisa como: Eu já não sou eu, pelo menos não o eu que fui. Eu hoje acrescento Eu já não sou eu. Pelo menos não o eu que fui [ontem].
Parece que a viagem ainda agora começou!
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